O que eu queria e não queria
O que eu queria era uma equipa treinada com método para que as coisas saissem bem e não uma equipa treinada com base na fé e na crença em que as coisas saiam bem.
O que eu queria era uma direcção que levantasse a voz para defender o clube quando, sem qualquer razão, nos atingem com arbitragens de colo e não um presidente que levanta a voz para se defender de uma suspensão pessoal.
O que eu queria era um Conselho Nacional Anti Dopagem que fosse coerente em todas as circunstâncias e não um CNAD que arquiva processos em função da côr do doping.
O que eu queria era uma polícia que se responsabilizasse pela sua própria incompetência e não uma autoridade que se desresponsabiliza à Luz dos acontecimentos.
O que eu queria era que os grupos de apoio fizessem da luta contra o futebol moderno uma verdadeira atitude e não uma mera frase feita, muitas vezes até vendida de forma mercantil.
O que eu queria era ver a direcção do Benfica a autorizar o que entra e não entra no estádio da Luz em todos os jogos e não a polícia a fazê-lo discricionariamente como forma de retaliação desde que ouviram críticas do nosso presidente.
O que eu queria era ver o Benfica com dois grupos de força idêntica e não um muito mais poderoso que o outro.
O que eu queria era uma direcção que não desbaratasse o plantel a meio da época e não uma direcção que exige constantemente mais e mais dos sócios.
O que eu queria era ter tido, mais cedo, a ideia de pôr o pano no sítio onde tem estado ultimamente e não deixá-lo guardado em casa por impedimento da publicidade quando há jogo na Luz.
Até quando?