2010/03/12

Allez les Rouges
Há muito tempo que não tinha um balde de água fria como este. Já não me lembrava de sair do estádio da Luz como se tivesse levado um soco no estômago.
Mas não estou chateado com a equipa. Apenas com o resultado, porque sofrer um golo, que pode fazer a diferença, no último minuto do jogo é um duro revés. Então se juntarmos a isso, aquela bola na trave uns minutos antes, mais amarga é a sensação.

Os jogadores foram bravos, mereceram as palmas de incentivo no final do jogo. Apesar de algum desacerto durante a partida, fizeram o que parecia estar ao alcance da equipa.

Mas depois rapidamente me lembrei. Nas últimas vezes que empatámos a um golo na Luz, na 1ª mão de uma eliminatória das competições europeias, acabámos por eliminar os adversários na sua própria casa em duas noites europeias que ainda me estão cravadas na memória. Contra o Arsenal, no velho Highbury Park. E contra o Bayer Leverkusen, num jogo de emoções alucinantes, que me levaram do profundo desalento à histeria num curto espaço de tempo. Tenho os bilhetes desses dois jogos guardados religiosamente.

Que sirvam de exemplo para Marselha.