2008/06/22

No PSG nunca deu nas vistas, andou perdido.

Até ao dia em que o Benfica se lembrou de lhe dar uma oportunidade.

No "melhor plantel dos últimos 10 anos", sobressaíu numa época desportiva para esquecer.

Mas a partir do momento em que disse publicamente o que disse, metendo ao barulho o rival tripeiro, para mim, acabou.

Esta foi a minha opinião desde que o próprio Rodriguez assumiu publicamente a sua posição.

"Não jogava mais na equipa até ao fim da época!" - Se eu mandasse, era este o final para o uruguaio.

Porque não se pode admitir este tipo de comportamento e postura de um jogador do Benfica. Do Benfica, ou de outro clube qualquer onde, para além de receber principescamente para fazer o que gosta, ainda tem o privilégio de ser acarinhado pelos adeptos.

Não posso, por isso, manifestar-me contra os dirigentes do Benfica neste caso. A não ser uma tomada mais firme quando se impunha.

Depois, lembro-me da toda a postura do Léo. Mesmo quando publicamente abordou a sua situação no Benfica, foi sempre correcto, leal e justo. Tudo aquilo que o seu companheiro da frente nunca o foi.

É por isso que a história do Benfica, cada vez mais, tem de ser feita com aqueles que querem cá ficar.

Sem Champions e sem dinheiro sujo.

Mas com três estrelinhas por cima do nosso símbolo.


P.S.: Em 2005, traíu o Peñarol rescindindo contrato para jogar na Europa através do PSG. Obrigou a FIFA a dar razão ao antigo clube, punindo-o com uma suspensão de 6 meses. Com um currículo destes, porquê tanta admiração pela sua atitude?