2009/03/03

105 anos de E Pluribus Unum

Não faz sentido deixar passar três dias e nada ter referido sobre o assunto.

Mas a última sexta-feira, com meia casa, foi um exemplo de como os adeptos também podem ganhar campeonatos. Haja a atitude e o sentir a camisola em campo que nós, nas bancadas, também sabemos jogar.

Até serviu de mote para a indignação de uma associação de adeptos verdinhos, que se sentiram ofendidos com as palavras do seu treinador, ao pôr em causa o apoio desses adeptos quando comparado com o ambiente que se viveu na Luz no último jogo.

Bem, na verdade, se estivesse naquele lugar também não ia gostar. Mas, convenhamos, mostrar uma faixa polémica aos jogadores, durante um jogo de grau elevado e em que podiam ficar arredados do título, não é propriamente uma atitude sensata. Há alturas e alturas para manifestar o descontentamento.

Mas estar em campo com menos um jogador e a sentir dificuldade em segurar o resultado, está mais próximo de ser uma situação descontente do que o contrário. E nem por isso os nossos adeptos deixaram-se abater. Entraram em campo. Vestiram a camisola do jogador que faltava. Foram à procura do resultado e defenderam-no. Eles e os jogadores. Uma ode ao E Pluribus Unum.